2 meses atrás

GoLang: uma introdução

Go ou GoLang?

Golang é uma linguagem criada por um grupo de engenheiros do Google por estarem insatisfeitos com as características do C e de outras linguagens disponíveis que não ofereciam recursos necessários a alguns projetos da empresa.

Usar “Golang” facilita a pesquisa relacionada a essa linguagem.

Boa parte dos artigos no medium e respostas no Stackoverflow usa essa nomenclatura informal para evitar ambiguidade na indexação em sites de busca.

Já que Go é uma palavra em inglês de uso comum ao contrário de Python e Javascript.

Além de Golang, a linguagem do Google, também existe o Flutter, o framework do Google.

Principalmente, para ter uma opção de linguagem de alto desempenho além do C que representa limitações que não são compatíveis com necessidades mais modernas como:

Concorrência e evitar uso de gerenciamento de memória em código, por exemplo.

E, para resolver a situação de forma elegante e com bom desempenho, desenvolveram uma linguagem compilada com características de uma linguagem interpretada e suporte simplificado a concorrência.

Por que aprender GoLang?

O Go é uma linguagem que foi escrita com alto desempenho em mente. O uso dela no YouTube e em outras plataformas criou uma redução drástica no consumo de recursos nos servidores nos quais foi usada.

Tanto que hoje diversas empresas além do Google fazem o uso de Go, podendo ser citadas: Microsoft e Docker Inc.

O software de containers Docker foi escrito em Go. A Azure, serviço de cloud da Microsoft, também usa Go para o serviço de container AKS.

Go tem uma perspectiva de crescimento enorme para os próximos anos!

Sendo que bons desenvolvedores que possuem habilidades na linguagem estão entre os mais requisitados, o que pode possibilitar a eles criarem código para qualquer plataforma!

Para que, dessa forma, você seja uma pessoa desenvolvedora versátil e capacitada para atuar como fullstack, por exemplo.

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Por onde começar? Instalando as dependências, é claro!

A instalação do compilador de Go, a princípio, pode parecer assustadora, mas uma vez feita, você terá um canivete suíço pronto em mãos.

Você terá ferramentas para lidar com o protocolo HTTP e outras tantas coisas já prontas nas bibliotecas padrão da linguagem.

1. O download dos arquivos básicos para Linux:

$ wget -c https://dl.google.com/go/go1.12.4.linux-amd64.tar.gz

Isso vai salvar a versão 1.12.4 do Go no seu diretório atual (recomendo a raiz do usuário).

2. Basta extrair o arquivo usando o comando:

$ sudo tar -C /usr/local -xzf go1.12.4.linux-amd64.tar.gz

3. Criando o diretório para o GOPATH:

$ mkdir $HOME/go

4. Quase pronto, faltam apenas as variáveis de ambiente.

Para isso, adicione as seguintes linhas ao final do seu arquivo bashrc (ao menos no meu caso que uso Ubuntu com o shell padrão):

` #CONFIGURAÇÃO DO GO export PATH=$PATH:/usr/local/go/bin export GOPATH=$HOME/go export PATH=$PATH:$GOPATH/bin `

5. Testando a instalação:

$ go version

Caso tudo tenha acontecido da maneira esperada o output será parecido com isso:

go version go1.12.4 linux/amd64

Olá, Gophers!

Como não pode faltar, aqui vai um exemplo do tradicional Hello World escrito em GoLang:

`package main

import “fmt”

func main(){

fmt.Println(“Olá Gophers!”)

Agora é só salvar como hello_gophers.go entrar no diretório em que o código fonte foi salvo e rodar com:

go run hello_gophers.go

Para ver o código rodar, caso tenha interesse em compilar o arquivo para uma versão em binário, basta rodar o comando go build:

hello_gophers.go ./hello_gophers

A explicação resumida do código acima:

Na linha 1, o Go está sendo informado em qual parte iniciar a execução do código fonte na linha 2 está sendo chamada a biblioteca fmt que significa formatted I/O.

A própria documentação caracteriza como sendo um análogo as funções printf e scanf do C.

Na linha 3 e 4 está sendo iniciada a função principal do código (main) que não precisa de argumentos para iniciar e sendo chamada a função de output do terminal com a string “Olá Gophers!” como único argumento necessário.

Busca binária com testes unitários para Golang

O algoritmo de busca binária parte da premissa de que o array está ordenado, nesse caso ordem crescente.

`package main

import “fmt”

func main(){ array := []int{0,1,2,3,4,5,6,7,8,9} valor := 5 index := binaria(array, valor) If index == -1{ fmt.Errorf(“Valor %v não encontrado”, valor) } fmt.Println(“Valor %v encontrado no index %v”, array[index], index ) } func binaria(array, valor){ l := 0 h := len(array) - 1 for l < h { medio := (h + l) / 2 If array[medio] == valor{ return medio } If array[medio] > n { h = m - 1 } If array[medio] < n { l = m + 1 } } return -1 }`

O exemplo acima é muito simples para não ficar apenas no exemplo do Hello World.

Listei pontos interessantes da sintaxe do Go:

Ao declarar variáveis com um valor inicial usamos “:=” assim o compilador é informado que precisa alocar espaço em um endereço de memória para essa variável com o valor do lado direito.
O fmt.Errorf vai enviar para o terminal um erro informando que o valor requisitado não foi encontrado e o %v serve para inserir o valor da variável no final chamada da função dentro da string.

De outra forma, o código continuaria sendo executado e Go não tem suporte a index negativo, diferente do python e outras linguagens nas quais isso retorna o último valor do array, em Go isso retorna um erro “index out of range”.

Logo, essa é a forma mais interessante de evitar problemas posteriormente

Se o loop for na função binária, será interrompido assim que alcançar o return ou l se tornar maior ou igual a h, logo não é necessário se preocupar com loop infinito nesse caso.

Além disso, os demais operadores usados são bastante comuns em outras linguagens como por exemplo:

Operadores de comparação“==”, “<”, “>”

Operadores aritméticos “+”, “-”, “/