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Principais notícias do mercado de TI do último mês

O setor de Tecnologia da Informação (TI) no Brasil tem apresentado avanços significativos no último mês, impulsionado por projeções de crescimento, aumento na demanda por profissionais qualificados e inovações tecnológicas. A seguir, destacamos as principais notícias que marcaram o mercado de TI entre 13 de março e 13 de abril de 2025.​

 

Projeção de Crescimento de 13% no Mercado de TI Brasileiro

O mercado de Tecnologia da Informação no Brasil deve registrar um crescimento de 13% em 2025, segundo projeções da International Data Corporation (IDC). O número não apenas supera as expectativas para a América Latina (11%) e os Estados Unidos (12%), como também posiciona o país como um dos principais motores do avanço tecnológico na região.

Esse desempenho é impulsionado por diversos fatores estratégicos, com destaque para:

  • Aumento da produtividade nas empresas, alavancado por soluções tecnológicas integradas;

  • Atração e retenção de clientes por meio de experiências digitais mais personalizadas;

  • Ambientes híbridos mais robustos, que conectam nuvens públicas, privadas e data centers em uma arquitetura eficiente e escalável.

A adoção de nuvens públicas, em especial, é um dos pilares desse crescimento. A IDC estima um aumento de 20% no uso dessas plataformas em 2025, muito impulsionado pelo avanço da inteligência artificial e, principalmente, da IA generativa, que se tornou um dos motores de inovação em diversos setores.

Empresas que antes hesitavam em migrar para a nuvem agora reconhecem o potencial transformador dessas tecnologias. Com a IA generativa, soluções como automatização de processos, geração de conteúdo, análise preditiva e personalização de serviços estão se tornando cada vez mais acessíveis — não só para grandes corporações, mas também para médias empresas e startups.

Além disso, o crescimento reflete a maturidade digital das organizações brasileiras, que vêm acelerando suas jornadas de transformação digital desde a pandemia. Setores como finanças, saúde, varejo e agronegócio lideram os investimentos em tecnologia, com foco em eficiência operacional, segurança da informação e escalabilidade.

Essa projeção otimista também aponta para uma maior demanda por profissionais de TI, especialmente nas áreas de cloud computing, engenharia de dados, cibersegurança e IA. Em contrapartida, ela escancara a necessidade de formação contínua e estratégias de atração de talentos, que ainda são grandes desafios no ecossistema tech nacional.

Em resumo, o Brasil entra em 2025 com um cenário promissor: crescimento acelerado, maior adoção tecnológica e um campo fértil para inovação digital. Resta saber se empresas, governo e instituições de ensino conseguirão caminhar juntos para sustentar esse avanço — e transformar o potencial em resultados concretos.

Setor de TIC Pode Gerar Até 147 Mil Empregos Formais em 2025

O setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) no Brasil segue como um dos principais vetores de geração de empregos qualificados no país. Segundo estimativas da Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais), o macrossetor pode criar entre 30 mil e 147 mil postos formais de trabalho até o fim de 2025.

Esse número reforça a força do setor na economia nacional — especialmente considerando que 57% dessas vagas são diretamente voltadas para funções tecnológicas, como desenvolvimento de software, ciência de dados, infraestrutura de TI, cibersegurança, entre outras.

Oportunidade com um porém: o déficit de talentos

Apesar do potencial de empregabilidade, o setor enfrenta um dos maiores gargalos do mercado de trabalho atual: a falta de profissionais qualificados. Entre 2018 e 2023, houve um déficit acumulado de 30,2% entre a demanda e a oferta de talentos em tecnologia, segundo os dados da Brasscom. Ou seja, mesmo com vagas disponíveis, muitas empresas não conseguem preenchê-las por ausência de candidatos com as competências necessárias.

O retrato atual evidencia uma disparidade entre a velocidade da transformação digital nas empresas e a capacidade do mercado de formar especialistas em tempo hábil. O problema não é apenas quantidade — é qualidade. Soft skills, domínio técnico atualizado e experiência prática são exigências cada vez mais comuns, e muitas vezes difíceis de encontrar no mesmo profissional.

Formação e inclusão como chave para o crescimento sustentável

Para superar esse cenário, especialistas e entidades do setor vêm defendendo a ampliação de programas de formação, requalificação e inclusão de novos perfis no mercado de TI. Iniciativas como bootcamps, parcerias público-privadas e incentivos à formação técnica de base têm sido apontadas como caminhos promissores.

Além disso, a diversidade e inclusão de grupos sub-representados no setor — como mulheres, pessoas negras, LGBTQIAPN+, pessoas com deficiência e moradores de regiões periféricas — surgem como estratégias tanto de impacto social quanto de suprimento de mão de obra.

Em outras palavras, o setor de TIC tem vagas — muitas vagas — mas precisa de gente preparada e de políticas estruturadas para formar esses profissionais com agilidade e qualidade.

Alta Demanda por Profissionais de Cibersegurança

Em 2025, a cibersegurança se consolida como uma das áreas mais estratégicas e críticas para empresas de todos os setores. Com o aumento de ataques digitais, vazamentos de dados e fraudes cibernéticas, proteger ativos digitais deixou de ser um diferencial para se tornar uma necessidade vital.

Segundo uma pesquisa divulgada pelo Estadão, que ouviu 308 líderes de tecnologia da informação, 53% das organizações estão priorizando a contratação de especialistas em monitoramento de ameaças. Outras áreas com alta demanda são:

  • Soluções de inteligência de ameaças (45%): que permitem antecipar e neutralizar riscos cibernéticos com base em dados e comportamentos suspeitos;

  • Recuperação de desastres (33%): com foco em garantir a continuidade dos negócios após incidentes como ransomwares, falhas críticas ou violações de segurança.

O novo “ouro digital”: dados e reputação

A proteção de dados não é apenas uma exigência legal — especialmente com marcos regulatórios como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) — mas uma questão de reputação e sobrevivência de marca. Um único vazamento pode gerar prejuízos financeiros, processos jurídicos, perda de clientes e danos à imagem quase irreparáveis.

Nesse cenário, profissionais de cibersegurança tornaram-se peças-chave na estratégia de TI das empresas. E não apenas nas grandes corporações — pequenas e médias empresas também estão correndo para estruturar suas defesas digitais diante do aumento de ameaças sofisticadas.

O desafio: qualificação e escassez de talentos

A alta demanda, no entanto, esbarra em um velho conhecido do mercado tech: a escassez de profissionais qualificados. Especialistas em cibersegurança precisam dominar áreas como análise de risco, arquitetura de segurança, criptografia, resposta a incidentes, conformidade regulatória e, cada vez mais, inteligência artificial aplicada à segurança.

Além da formação técnica, também se espera desses profissionais habilidades analíticas, pensamento estratégico e agilidade na tomada de decisão em cenários de crise — características que não se formam da noite para o dia.

Um campo fértil para oportunidades

Para quem busca se posicionar ou migrar para uma área em crescimento, a cibersegurança é uma aposta sólida. Cursos técnicos, certificações como CompTIA Security+, CISSP, CEH e CISM, e programas de formação prática oferecidos por empresas e universidades estão entre os caminhos mais rápidos para ingressar nesse mercado.

Em resumo: quem protege os dados, protege o futuro. E quem domina essa proteção, está no controle das oportunidades.

Inovações Tecnológicas e Lançamentos de Produtos

Março foi um mês de agitação no setor de tecnologia, com grandes empresas lançando novidades que reforçam a corrida por desempenho, usabilidade e integração digital. De gadgets a sistemas operacionais, o mês trouxe atualizações que devem impactar tanto consumidores finais quanto profissionais de TI.

Apple aposta no desempenho com o novo iPad Air

A Apple surpreendeu o mercado ao lançar o novo iPad Air equipado com o chip M3, o mesmo presente em modelos mais avançados da linha Mac. O novo tablet traz desempenho gráfico superior, design mais fino e eficiência energética otimizada, o que o posiciona como uma excelente alternativa para profissionais criativos e usuários que exigem portabilidade com alta performance.

Xbox Game Pass: jogos novos e destaque nacional

A Microsoft também movimentou o mercado gamer ao anunciar seis novos títulos para o Xbox Game Pass — entre eles, um jogo desenvolvido no Brasil. A iniciativa reforça o compromisso da empresa com a diversidade de conteúdo e o apoio à indústria nacional de games, além de manter sua base de assinantes engajada com atualizações constantes.

Google Fotos: uma função que volta para ficar

Após feedbacks da comunidade, o Google Fotos reintroduziu a funcionalidade de compartilhamento de capturas de tela em galerias sincronizadas. A decisão mostra como a empresa está atenta às demandas do usuário e disposta a corrigir caminhos, mesmo após decisões impopulares anteriores. A função facilita o uso em equipes, produtividade e compartilhamento em tempo real.

Samsung prepara terreno para a One UI 7

A Samsung anunciou que a One UI 7, sua próxima grande atualização de interface para dispositivos Android, chegará em abril de 2025. Espera-se uma série de melhorias visuais, recursos de inteligência artificial integrados e mais controle de privacidade e segurança. A atualização será baseada no Android 15 e deve marcar uma nova etapa na experiência do usuário com o ecossistema Galaxy.

Essas inovações não só movimentam o mercado consumidor, como também geram impacto direto no desenvolvimento de software, adaptação de aplicativos e integração de plataformas — áreas de atuação-chave para profissionais de tecnologia no Brasil e no mundo.

Ameaças Cibernéticas e Segurança Digital

O cenário de segurança digital ganhou um novo alerta em março: hackers norte-coreanos conseguiram infiltrar spyware em lojas de aplicativos Android, mirando o roubo de dados sensíveis de usuários ao redor do mundo.

O ataque, descoberto no dia 13 de março, destacou o nível crescente de sofisticação das ameaças cibernéticas estatais, que hoje envolvem engenharia social, aplicativos aparentemente inofensivos e distribuição em canais legítimos, como lojas de apps.

O que o ataque revela sobre a nova era da cibersegurança

Diferente dos ataques genéricos que marcaram os anos anteriores, essa ofensiva mostra um movimento mais silencioso, estratégico e geopolítico. A motivação não é apenas financeira, mas também política, o que exige um novo olhar sobre segurança da informação — inclusive de empresas privadas.

Usuários que baixaram aplicativos maliciosos foram expostos a roubo de senhas, monitoramento de atividades e até controle remoto dos dispositivos. E o mais alarmante: sem perceber, já que muitos desses apps conseguiam burlar permissões e ocultar atividades com técnicas avançadas de camuflagem.

Como se proteger?

O episódio reforça a importância de:

  • Manter sistemas operacionais e apps sempre atualizados;

  • Evitar downloads fora das lojas oficiais (e mesmo nelas, verificar avaliações, permissões e histórico do desenvolvedor);

  • Investir em soluções de segurança digital confiáveis, como antivírus, firewalls e sistemas de detecção de ameaças;

  • E principalmente, educar usuários e equipes sobre os riscos e sinais de ataques cibernéticos.

Num mundo hiperconectado, a fronteira da segurança está em constante mudança — e a atenção deve ser redobrada não só por profissionais da área, mas por qualquer pessoa conectada à internet.

Conclusão

O último mês foi um verdadeiro turbilhão no universo da tecnologia — e não faltaram novidades que moldam o presente e apontam os rumos do futuro. O crescimento acelerado do mercado de TI no Brasil, a explosão de novas oportunidades de emprego em tecnologia, a urgente demanda por profissionais de cibersegurança, os lançamentos que redefinem a experiência digital e os alertas sobre ameaças cibernéticas cada vez mais sofisticadas mostram que estamos vivendo uma nova era: mais conectada, mais dinâmica e, claro, mais desafiadora.

Para empresas, é o momento de investir com estratégia, capacitar times e reforçar suas defesas digitais. Para profissionais, é a chance de se posicionar em áreas críticas e aproveitar um mercado aquecido como nunca antes.

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*conteúdo criado por IA