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Big Data: como essa ferramenta mudou a forma de fazer Marketing?

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O Big Data é um dos pilares que formam o Martech, ou Marketing Tecnológico, e potencializa consideravelmente as estratégias do setor. Por isso, compreender suas aplicações é essencial.

Antes de mais nada, o Marketing deve ser centrado nas pessoas, e não nos produtos.

Com isso, qualquer uma de suas estratégias precisa ser desenvolvida com base na conectividade com o cliente, em como ele se comporta e quais experiências são mais relevantes para sua fidelização.

Mas, considerando que o público-alvo de um negócio envolve milhares de interessados, como personalizar suas ações, abordagens, ofertas e conseguir cativar cada um desses potenciais clientes?

Os dados explicam e garantem uma fonte inesgotável de insights valiosos.

Dedicamos este post para explicar a relação inquestionável e poderosa entre o Big Data e o Marketing.

Confira o que pode sair dessa união!

Conceito do Big Data

Conceituando o Big Data de maneira resumida, pode-se dizer que ele é a junção e armazenamento de dados produzidos em diferentes formatos, canais e processos de uma empresa.

Tudo isso, de forma contínua, ágil e intensa.

Ou seja, é um vasto registro de todas as ações executadas no negócio com origem nos contatos com os clientes, oferta de serviços, relações com o mercado, fontes externas de conhecimento, e até as tomadas de decisão e investimento do negócio.

São dados que, quando organizados e analisados, transformam-se em informações estratégicas que podem ajudar seus gestores a tomarem decisões com maiores chances de sucesso, personalizar as relações com os clientes, e até mesmo identificar antecipadamente novas demandas e necessidades do público.

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Atuações e desafios do Marketing na era da Transformação Digital

Como é sabido, o Big Data pode contribuir para todos os setores do negócio, mas, ao avaliar especificamente sua relação com o Marketing nesta era da Transformação Digital, temos um conceito que fica cada vez mais fortalecido: o Martech.

Crescimento do Martech

Considerando as empresas que atuam com o Marketing Digital, podemos dizer que elas já aplicam a mistura de Marketing e tecnologia em seus pilares.

É o caso das 43,2% das agências que se definem como digitais, segundo o Panorama Agências Digitais 2019 da Rock Content.

Porém, o termo Martech, ou Marketing Tecnológico, é mais aplicado para aqueles negócios que usam inovações, inteligência artificial, Big Data e automações de forma mais massiva. Entre suas principais atuações, temos:

  • Gerenciamento do Big Data e uso estratégico no Business Intelligence;
  • Harmonização das ações envolvendo a precisão de dados, indicadores e, ao mesmo tempo, as relações humanas;
  • Conhecimento e domínio de diferentes formatos e plataformas de dados, como o mobile, redes sociais e demais ambientes virtuais.

Entendimento do que realmente é valioso para a experiência do cliente

Com tantas tecnologias disponíveis no mercado, um dos desafios do Marketing é selecionar aquelas que realmente trarão benefícios para a experiência dos clientes. Para isso, o uso do Big Data é fundamental, pois garante que a empresa identifique necessidades não atendidas e pontos fortes de seus serviços.

Ou seja, não basta acompanhar as tendências e novas tecnologias disponíveis no mercado digital — é preciso avaliar quais delas podem otimizar as relações da empresa com seus clientes.

Garantia da transmissão do conhecimento relevante

O Marketing de Conteúdo é um dos segmentos mais fortes do ambiente digital, e consiste no compartilhamento de conhecimento relevante com o público-alvo, em vez de publicidade e informações técnicas sobre os produtos.

Mas o conteúdo só é considerado estratégico se ele soluciona as dúvidas reais dos futuros ou atuais clientes.

Com um bom uso do Big Data, é possível identificar não somente quais informações precisam ser transmitidas, mas também qual o momento e formato mais adequados para uma boa experiência de aprendizado.

O também chamado Inbound Marketing tem como uma de suas premissas não interromper a ação do cliente para transmitir sua informação, e sim ser o foco de sua atenção. Em outras palavras, é o potencial cliente quem decide dar atenção ao que está sendo abordado.

Respeito aos limites do acesso às informações

Outro desafio que Marketing e Big Data enfrentam nesta era é a definição e o respeito aos limites para obter informações sobre o mercado e seus potenciais clientes.

Existem várias formas de obter informações sobre o comportamento do público, assim como formas de utilizar esses dados — que são consideradas invasivas e incorretas. Por esse motivo, milhares de aplicativos e regulamentações vão surgindo para proteger a privacidade dos usuários.

Também é possível incluir a qualidade dos dados entre os desafios que Big Data e Marketing enfrentam, afinal, alguns deles não são fiéis à realidade de seus usuários, e acabam influenciando negativamente a performance de análises preditivas e comportamentais, por exemplo.

Assim, as tomadas de decisão realizadas com fundamento nesses dados podem falhar e causar experiências ruins aos clientes. Se os desafios são grandes, porém, as contribuições e benefícios da união de Marketing e Big Data confirmam sua importância.

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Razões para usar o Big Data nas estratégias de Marketing

O Big Data garante o armazenamento de dados fundamentais sobre o mercado e os negócios, mas é como uma pedra bruta que precisa ser lapidada para obtenção de informações estratégicas.

Como ele reúne dados em diferentes formatos, pode conter áudios do call center da empresa e registros de textos sobre um mesmo cliente que precisam ser unificados.

Nesse momento, entram as inovações que garantem o trato desses dados.

Se antigamente essas tecnologias eram restritas ao setor de Business Intelligence, hoje, a inteligência artificial utilizada em diversos sistemas garante que setores de menor complexidade e mais próximos do público também possam usar seus insights na rotina de trabalho.

O Marketing é um desses setores, e, entre suas aplicações, temos as seguintes.

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Análise de mercado

Pelo volume de dados coletados do mercado e suas diferentes fontes, é possível extrair significados das experiências e acontecimentos, seja no ambiente micro, seja no ambiente macro do negócio.

Assim, ao analisar os acontecimentos e transformar essas situações em estatísticas, o Big Data garante uma análise descritiva dos fatos de forma prática e organizada.

A partir de seus dados, também é possível fazer correlações com as reações dos consumidores e prever com mais chances de acerto quais serão suas ações futuras.

Assim, as análises descritivas e preditivas permitirão que novas ideias sejam prescritas para antecipar os fatos e assegurar que a empresa fique mais bem preparada.

Por meio da análise do mercado e do comportamento de consumo de seus clientes, uma fabricante de aparelhos celulares pode identificar um crescente interesse por smartphones com números maiores e menor quantidade de funções, por exemplo.

Interpretação de dados

A área de Marketing sempre realizou pesquisas e entende a importância dos dados para a personalização dos serviços e produtos de um negócio.

Porém, o volume de dados atuais impede que a interpretação de suas informações seja realizada por profissionais, tanto pela complexidade e volume quanto pelo timing para chegar aos resultados.

As tecnologias que mineram os dados do Big Data e os transformam em inteligência para o negócio são muito mais ágeis, garantindo que as informações sejam utilizadas no momento certo.

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Compra personalizada

É comum que pessoas que não trabalham diretamente com Marketing acreditem que ele só sirva para captação e atração de clientes, mas sua contribuição vai muito além, inclusive, no pós-venda.

Durante a venda, por exemplo, é possível sugerir produtos similares e que estejam no perfil de clientes similares. Essa é uma das ferramentas mais utilizadas em E-commerce.

Ela ajudaria, inclusive, 68,2% dos negócios virtuais respondentes da
E-commerce Trends 2018, que declararam que o aumento de vendas é o maior desafio no momento.

Para que ela personalize a compra, no entanto, é preciso usar o Big Data para identificar semelhanças nos perfis de consumo, histórico de pesquisas etc.

O processo da compra também pode ser agilizado com a personalização das etapas, o que, mais uma vez, significa utilizar o Big Data para promover melhorias, realizar ações de autopreenchimento, entre outros.

Maior fonte de dados

As fontes de dados que compõem o Big Data também aumentam o poder de personalização do Marketing.

Ele pode absorver e disponibilizar dados das redes sociais, dos canais de atendimento, site e sistemas do negócio para que o setor de Marketing crie abordagens e serviços mais completos e de acordo com as necessidades dos clientes, como ofertar serviços de delivery, ou fazer promoções segmentadas por região.

Precificação mais eficiente

Uma boa estratégia de precificação depende do posicionamento do negócio e seus produtos, e esse, por sua vez, é completamente dependente da segmentação e diferenciais.

Para segmentar corretamente o público a ser explorado, é preciso analisar os dados de vendas passadas, o mercado e suas necessidades. Então, depois de um mapeamento do que é valorizado por aquele segmento e criação de uma persona, a empresa pode fortalecer seus diferenciais.

Em todo esse processo, o preço a ser cobrado pelo produto ou serviço terá forte influência de toda essa análise. Resumindo, os dados garantirão que a empresa saiba se posicionar no mercado e quanto deve cobrar por isso.

Automação de Marketing

A Automação de Marketing permite que seus gestores criem campanhas e ações personalizadas e as promovam com mais intensidade e abrangência.

Porém, essa medida não descaracteriza a interação, muito pelo contrário, garante que ela tenha a personalização necessária para que o cliente que a receba se sinta valorizado e bem atendido.

É o caso do envio de Email Marketing. Seja com conteúdos, seja com ofertas, as ferramentas de automação garantem o uso de listas segmentadas, personalização de cabeçalhos e até mix dos links para que a experiência seja relevante e útil para quem recebe.

O Big Data tem aplicações tão óbvias no Marketing que parece que sempre fizeram parte um do outro. Seus efeitos também são tão significativos para o aumento das vendas e melhoria das experiências que não apostar nessa união parece uma aceitação de um futuro difícil e minguado para o negócio.

Por isso, é preciso abraçar as inovações e buscar as melhores maneiras para sua aplicação no negócio.

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