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Um overview sobre o framework Angular

tela roxa com overview sobre angular escrito logo da angular a direita e da geekhunter embaixo

E aí, vamos falar sobre Angular? 🤩

Quando decidimos utilizar uma tecnologia em um novo projeto, é natural que uma das primeiras coisa que façamos seja entender o propósito que essa tecnologia tem a oferecer e como podemos ter um maior aproveitamento de suas funcionalidades e características.

Para adquirir este entendimento é necessário ter uma visão geral da arquitetura dessa tecnologia.

Pensando nisso, vamos demonstrar neste artigo uma visão geral da arquitetura do Angular e, assim, possibilitar aos leitores a oportunidade de entender melhor como funciona este fantástico framework.

Dá uma olhada no que você vai ler hoje:

O que é o framework Angular?

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Angular é um framework para desenvolver aplicações em diversas plataformas, mantido e desenvolvido pela Google.

Você pode reutilizar o código escrito para web, web mobile, mobile native e desktop native!

Ele vem com um conjunto de bibliotecas poderosas que podemos importar, possibilitando construir aplicações com uma qualidade e produtividade surpreendente.

Além disso, o Angular coloca você no controle da escalabilidade, atendendo aos enormes requisitos de dados construindo modelos em RxJS, Immutable.js ou outro push-model.

Ele é uma reescritura completa do antigo AngularJS e foi escrito em TypeScript.

Veja quais são os Frameworks e Bibliotecas de Javascript mais importantes!

Qual a diferença entre Angular e AngularJS?

Para início de conversa, o AngularJS é um framework a parte. Lançado em 2009, ele é a versão 1.0 do conceito que vemos hoje.

Com o passar dos anos e a evolução das tecnologias Web, houve a necessidade de evoluir o AngularJS como era conhecido.

Por não conseguir mais acompanhar com performance as novidades como Javascript 2015, HTML 5, o CSS 3, etc., surgiu a necessidade de reescrever (criar outro) framework por completo.

Em 2016, saiu o Angular V2, um outro framework totalmente reescrito e adaptado. O Typescript foi escolhido por ser um superset de Javascript, implementando mais possibilidades para a linguagem.

Esse é o Angular que estamos falando aqui.

As diferenças mais notáveis são:

  • Um é baseado na linguagem Javascript e o outro em Typescript;
  • AngularJS não foi construído considerando o suporte mobile, já o Angular é totalmente orientado ao mobile.
  • O Angular ficou mais simples que o AngularJS, além da sintaxe que é totalmente diferente, agora o ng-for, por exemplo, é *ngFor. O padrão da sintaxe é camelcase.
  • A presença do Angular CLI na nova versão.
  • A velocidade do Angular é 5x mais alta que o AngularJS, graças ao algoritmo de dados.

A arquitetura do framework Angular

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A arquitetura do Angular permite organizar a aplicação por módulos através dos NgModules, que fornecem um contexto para os componentes serem compilados.

Uma aplicação sempre tem ao menos um módulo raiz que habilita a inicialização e, normalmente, possui outros módulos de bibliotecas. 

Os componentes deliberam as visualizações — que são conglomerados de elementos e funcionalidades de tela — que o Angular modifica de acordo com a lógica e os dados da aplicação.

Esses componentes usam serviços que fornecem funcionalidades específicas e que são indiretamente relacionadas a essas visualizações.

Os provedores de serviços podem ser injetados nos componentes como dependências, tornando seu código modular e reutilizável.

Serviços e componentes são simples classes com decoradores, que definem o tipo e fornecem metadados para informar o Angular como usá-los.

grafico

NgModules

Tem como objetivo declarar e agrupar tudo que criamos no Angular. Existem duas estrutura principais, que são: declarations e o providers.

Declarations é onde declaramos os itens que iremos utilizar nesse módulo, como por exemplo componentes e diretivas, já nos Providers informamos os serviços.

 @NgModule({
  declarations: [ AppComponent],
 providers: [ AuthClientService  ],
})

Assim como módulos JavaScript, o NgModules também pode importar funcionalidades de outros NgModules e permitir que suas próprias funcionalidades também sejam exportadas.

Um exemplo claro disso é que para usar o serviço de roteador no seu app basta importar o RouterNgModule.

 @NgModule({
  declarations: [ AppComponent ],
  imports: [ AppRoutingModule ],
  })

React vs Vue vs Angular: qual escolher?

Components

A maior parte do desenvolvimento quando se utiliza o framework Angular é feito nos componentes.

Cada componente define uma classe, que contém dados e lógicas do aplicativo e está sempre associada a um template HTML, onde são definidas as visualizações deste componente.

O decorator @Component() identifica a classe imediatamente como um componente e oferece o modelo e os metadados específicos dele.

Os metadados configuram, por exemplo, como o componente pode ser referenciado no HTML e também quais os serviços devem ser utilizados.

 @Component({
  selector: 'app-root',
  templateUrl: './app.component.html',
  styleUrls: ['./app.component.css'],
  providers: [ HeroService ]
}) 

Directives

As diretivas são como marcadores no elemento DOM que comunicam ao Angular para incluir um comportamento específico.

Existem três tipo de diretivas no Angular, que são: Diretivas de atributos, Diretivas estruturais e Componentes.

Diretivas de atributos: Alteram a aparência ou o comportamento de um elemento, componente ou outra diretiva, como por exemplo, NgClass e NgStyle.

Diretivas estruturais: Modificam o layout adicionando ou removendo elementos do DOM, como por exemplo, NgIf e NgFor.

Componentes: São diretivas com um modelo.

Interpolation

A interpolação é usada para exibir uma propriedade do componente no HTML.

Sua sintaxe são chaves duplas e podemos exibir qualquer tipo de dados, por exemplo, números, datas, arrays e etc…

Componente

 export class AppComponent {
  propriedade = "Hello!!!"
}

Html

 <h1>{{propriedade}}</h1> 

Dependency injection (DI)

O DI é conectado à estrutura Angular e usado em todos os lugares para fornecer aos componentes os serviços (ou outras coisas) que eles precisam.

Componentes consomem serviços. Isto é, você pode injetar um serviço em um componente, dando acesso ao componente para essa classe de serviço.

Para realizar isso, usamos o providedIn, que é uma propriedade do decorador @Injectable.

 @Injetable({
 providedIn: SomeModule
})

Angular CLI

A CLI Angular é uma ferramenta de interface da linha de comandos que você usa para inicializar, desenvolver e manter aplicativos Angular.

Nesse sentido, ela é a forma mais fácil, rápida e recomendada de se iniciar a sua aplicação em Angular, além de fazer a manutenção em projetos que recebe.

Para você ter noção, alguns exemplos de comandos abaixo deixam claro como o uso de Angular CLI facilita a vida do programador:

ng buildCompila um aplicativo Angular em um diretório de saída.
ng serveCria um servidor local HTTP para testar seu aplicativo, reconstruindo as alterações do arquivo.
ng generate Gera ou modifica arquivos com base em um esquema.
ng testExecuta testes de unidade em um determinado projeto.
ng e2eConstrói e fornece um aplicativo Angular e, em seguida, executa testes de ponta a ponta.

Você pode usar a ferramenta diretamente em um shell de comando ou indiretamente por meio de uma interface do usuário interativa, como o Angular Console.

Um guia para usar React JS

Angular SPAs

Você sabe o que é uma SPA? Uma Single-Page Application é aplicação web que roda em uma única página, se assemelhando a um aplicativo desktop ou um mobile.

Alguns profissionais chamam de “páginas ajax” também.

Um bom exemplo é o Gmail do Google, porque a navegação está em uma única página e todo o conteúdo é carregado de uma vez ou obtido dinamicamente (via requisições Ajax).

A redução dos dados enviados e recebidos a cada solicitação é o principal fator vantajoso das

Usar Angular para fazer uma SPA é uma boa ideia pois possui sistemas de rotas e clientes HTTP para fazer requisições a recursos externos (uma API, por exemplo).

Considerações Finais

tela roxa com consideracoes finais escrito logo da angular a direita e da geekhunter embaixo

Esse foi o nosso OverView sobre este fantástico FrameWork. É claro que, se tratando de uma visão geral, vários temas importante ficaram de fora deste post.

Alguns exemplos são: Lifecycle Hooks, Pipes, Property binding/Event binding e muitos outros.

Por esse motivo, vou deixar o link da documentação oficial do Angular para vocês poderem se aprofundar ainda mais nesta ferramenta.

Grande abraço e até a próxima.

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